A Salvador de Bahia, in Brasile, la rinascita delle mulheres vittime di violenza avviene grazie all’ascolto, creando fuxico e mandala in tessuto, oggetti di artigianato che forniscono anche un sostentamento economico. Salvador de Bahia, Brasile, 2020 

A Salvador de Bahia (Brasile), lavoro con donne vittime di violenza e depressione, donne di comunità povere e analfabete o che sono in carcere.
L’obiettivo è alleviare il loro dolore, ascoltare i loro discorsi, dare loro uno spazio dove potersi sfogare e prendere gradualmente coscienza di quello che possono fare per cambiare, della loro libertà, dell’essere donna, e della via da seguire.
Le donne hanno bisogno di essere ascoltate e per farlo hanno bisogno di una cerchia di donne che trasmetta loro energia. Hanno bisogno di nuove conoscenze per sentirsi accolte e capaci di trasformare la loro vita.
Condivido le loro storie tramite l’arteterapia, le loro narrazioni vengono accolte e discusse.

Lo faccio coi racconti e tramite mandala, alcuni realizzati anche su tela, oppure tramite i fuxico (antica tecnica artigianale brasiliana che consiste nell’utilizzare scampoli di tessuti per realizzare, con diverse pieghe e cuciture, composizioni di vario tipo per trapunte, indumenti, borse e paralumi, come nell’immagine). Vengono così creati pezzi di artigianato che poi vengono venduti, fornendo così anche un sostentamento economico.

La storia di Fênix

In genere lavoro con queste donne in gruppi.
Ma Fênix è stata un caso a parte, a causa della sua fragilità emotiva.
Era un’insegnante, vittima di violenza, aveva molti debiti contratti dal marito e, presso la scuola statale dove insegnava, era costantemente minacciata dai trafficanti di droga. Un caso difficile.
L’ho incontrata due volte a settimana utilizzando con lei diverse tecniche: il mandala, i racconti e i labirinti, una procedura che ho sviluppato personalmente.
Il percorso è durato esattamente 9 mesi. Durante questo periodo lei ha recuperato le forze per vivere, ha saldato i debiti, ha cambiato brillantemente la sua vita. Il suo ultimo mandala riguardava un feto che nasce. È stata davvero una storia incredibile. E dimostra che quando le donne hanno il loro spazio per essere ascoltate, per essere accolte, riescono a trasformare positivamente la loro vita.


Sono Claudia de Oliveira Boim Pinto e Silva vivo a Santos nello stato di San Paolo in Brasile, sono Psicopedagoga e Pedagoga e ho sempre lavorato nel sociale. Il mio obiettivo è l’Arteterapia all’interno dell’approccio junghiano. Ho sempre lavorato con le minoranze escluse e sociali come: donne vittime di violenza, detenute, donne depresse, pazienti psichiatrici, bambini speciali, bambini vittime di abusi sessuali, delinquenti adolescenti, adolescenti gay e trans. Ho vissuto in Cina dove sono stata la prima volontaria occidentale, autorizzata a fare la volontaria, nella città in cui vivevo. In Cina ho frequentato bambini speciali e insegnato tecniche psicopedagogiche per l’assistenza psicopedagogica individuale e in aula per insegnanti. Oggi sono al quarto anno di Psicologia, cercando di finire la facoltà di Psicologia, perché siccome ho vissuto in tanti posti, ho sempre finito per rimandare questa seconda formazione accademica. Ho sempre realizzato tanti progetti sociali e mi sono impegnata nel sociale, amo leggere, studiare, ma non so se un giorno terrò un Master o un Dottorato, perché mi sento distante dalla scrittura accademica obbligatoria rispetto alla pratica che svolgo. Amo la letteratura e l’arte.

 

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Em Salvador da Bahia (Brasil), trabalho com mulheres vítimas de violência e depressão, mulheres de comunidades pobres e analfabetas ou que estão presas.
O objetivo é aliviar suas dores, ouvir suas falas, dar-lhes um espaço onde possam desabafar e aos poucos tomar consciência do que podem fazer para mudar, de sua liberdade, de ser mulher e do caminho a seguir.
As mulheres precisam ser ouvidas e, para isso, precisam de um círculo de mulheres que as energize. Eles precisam de novos conhecimentos para se sentirem acolhidos e capazes de transformar suas vidas.
Compartilho suas histórias por meio da arte-terapia, suas narrativas são bem-vindas e discutidas.

Faço com histórias e através de mandalas, algumas também feitas em tela, ou através do fuxico (antiga técnica artesanal brasileira que consiste em usar retalhos de tecidos para criar, com dobras e costuras diversas, composições de vários tipos para colchas, vestuários, bolsas , abajures, como na foto). Dessa forma, são criados artesanatos que depois são vendidos, proporcionando também um sustento econômico.

A história da Fênix

Eu geralmente trabalho com essas mulheres em grupos.
Mas Fênix era um caso à parte, por sua fragilidade emocional.
Ela era professora, vítima de violência, tinha muitas dívidas contraídas pelo marido e, na escola estadual onde lecionava, era constantemente ameaçada por traficantes de drogas. Um caso difícil.
Eu a encontrava duas vezes por semana usando diferentes técnicas com ela: a mandala, os contos e os labirintos, procedimento que desenvolvi pessoalmente.
A viagem durou exatamente 9 meses. Durante esse tempo, ela recuperou as forças para viver, pagou dívidas, mudou sua vida de maneira brilhante. Sua última mandala foi sobre o nascimento de um feto. Foi realmente uma história incrível. E mostra que, quando a mulher tem seu espaço para ser ouvida, para ser acolhida, ela consegue transformar positivamente sua vida.


Meu nome é : Claudia de Oliveira Boim Pinto e Silva, agora moro em santos/ SP Sou Psicopedagoga  e Pedagoga e sempre atuei na área Social. Meu foco é Arteterapia dentro da abordagem Junguiana. Sempre atuei com os excluídos e minorias sociais como: mulheres vitimas de violência, presidiárias, mulheres com depressão, pacientes psiquiátricos,criançadas especiais, crianças vitimas de abuso sexual, adolescentes infratores adolescentes gays e  trans. Morei na china onde fui a primeira voluntária ocidental , autorizada a ser voluntária, na cidade que morei.Na china, atendia crianças especiais e ensinei técnicas  psicopedagogicas para atendimento Psicopedagógico individual e na sala de aula para as professoras. Hoje estou no quarto ano de Psicologia, tentando acabar a faculdade de Psicologia,porque como morei em muitos lugares, acabei sempre adiando esta segunda formação acadêmica. Sempre realizei muitos projetos sociais e engajada no social, adoro ler, estudar, mas não sei se um dia realizarei um mestrado ou Doutorado, porquê me sinto distante da escrita academica obrigatória e pratica que realizo. Adoro Literatura e Arte.


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